quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A alternativa.

Um dos grandes segredos dos projetos mais bem sucedidos da História encerra-se no fato de existir, sempre, uma alternativa para o caso de o objetivo principal não ser alcançado.
A alternativa acaba por funcionar como o "porto seguro" da História, seja esta a nossa história individual, seja esta a História, com "h" maiúsculo, a universal.
A alternativa gera confiança, pois aos atores de um dado fato é possibilitado arriscar no atingimento do escopo principal de um determinado projeto ou de uma ação. Se esse ato de risco não atingir o objetivo pretendido, tudo bem: há o objetivo alternativo, tão útil quanto o principal.
É óbvio que, em muitos casos, as pessoas acabam por se acomodar pelo simples fato de saberem que há uma alternativa para o caso de um erro, de um equívoco. Não me refiro, certamente, a esta qualidade de alternativa.
Refiro-me àquela alternativa sadia, que somente se apresenta quando necessária. Ela não serve como desculpa, como a "muleta" dos fracos, que desistem do escopo essencial de suas ações logo no primeiro percalço surgido.
Na ciência, muitas das drogas, técnicas cirúrgicas, de construção e de tratamentos a que somos induzidos, apresentados ou submetidos eram, no princípio de seus estudos, meras alternativas. Quantas soluções "alternativas" são aplicadas cotidianamente nos Tribunais do Mundo para a solução de conflitos? Nos relacionamentos humanos, quantas "alternativas" não surgem como a mais adequada condição para as suas saudáveis manutenções?
A alternativa é dotada de força própria, inerente.
Mas, até, hoje, não consegui desenvolver ou compreender a idéia de existir alguma alternativa em face da felicidade, o escopo da Vida.
O objetivo da Vida é viver feliz. Não resta dúvida. Mas e quando isso não é inteiramente possibiltado, por razões múltiplas?
A resposta, ao meu ver, está no fato de que não existe alternativa para o caso. Nós, seres humanos, estamos condenados a sermos felizes. Mesmo que você não queira.
Portanto, quando tudo parecer cinzento, acredite: é apenas uma nuvem, não o panorama. E as nuvens....ah, as nuvens...elas passam! Basta uma pequena brisa que estas se dissipam, vão embora!
Assim, seja feliz! E acredite, com todas as suas forças, que o seu destino está entrelaçado à felicidade.
Esta é a verdadeira alternativa.

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