Fui apresentado a você, de maneira rasa e superficial, logo que nasci. Já sabia, antes, sobre a sua existência, pois a sentia. Contudo, como me encontrava em um aperto úmido, não era possível ter a melhor das impressões sobre você. Pensava: "Se isto é vida, estou ferrado!".
Nasci e você se fez presente na dor angustiante que senti, naquele exato instante, em meus pulmões. Uma dor infernal! Ao abrir meus olhos, fui cegado pela intensidade das luzes artificiais que iluminavam aquele local. Pensei: "Se isto é vida, estou lascado!" Chorei.
Após aquele ato solene do nascimento, fui, paulatina e gradualmente, apresentando-me a você. Ou foi ao contrário? Não tenho certeza. Mas estou certo que, nesse caso, a ordem dos fatores realmente não altera o produto...
Enfim, fui crescendo e você, Vida, foi deixando de ser uma desconhecida para tornar-se uma presença. Você nunca deixou de se apresentar a mim... A cada vitória, a cada perda, a cada vida nova que surgia, a cada desaparecimento. Ensinando-me, em cada uma destas ocasiões, as sensações de alegria, de tristeza, do beijo, do amor, do espanto. A cada nova situação vivida, uma nova emoção você me apresentou.
Por tantas vezes tentei te dasafiar, por não concordar com o seu didatismo. E por quantas vezes fui vencido por você? Em todas!
Foi você quem me ensinou, e que permanece me ensinando, o valor da palavra. Assim como o fato de que muitas palavras não expressam valor algum.
Você ainda tem uma longa jornada pela frente, Vida, pois rogo que a nossa convivência ainda perdure por muito tempo. Mas nesta etapa da minha vida, a impressão que já formei é que você é pura magia!
Você, Vida, é maga, bruxa, mágica, misteriosa, deliciosa, delirante, abundante, vigorosa, enebriante, corajosa, extenuante e revigorante ao mesmo tempo!
Espero que no "final", quando finalmente nos encararmos, possa identificar a sua verdadeira face e bradar: "Muito, muito obrigado!"
Nasci e você se fez presente na dor angustiante que senti, naquele exato instante, em meus pulmões. Uma dor infernal! Ao abrir meus olhos, fui cegado pela intensidade das luzes artificiais que iluminavam aquele local. Pensei: "Se isto é vida, estou lascado!" Chorei.
Após aquele ato solene do nascimento, fui, paulatina e gradualmente, apresentando-me a você. Ou foi ao contrário? Não tenho certeza. Mas estou certo que, nesse caso, a ordem dos fatores realmente não altera o produto...
Enfim, fui crescendo e você, Vida, foi deixando de ser uma desconhecida para tornar-se uma presença. Você nunca deixou de se apresentar a mim... A cada vitória, a cada perda, a cada vida nova que surgia, a cada desaparecimento. Ensinando-me, em cada uma destas ocasiões, as sensações de alegria, de tristeza, do beijo, do amor, do espanto. A cada nova situação vivida, uma nova emoção você me apresentou.
Por tantas vezes tentei te dasafiar, por não concordar com o seu didatismo. E por quantas vezes fui vencido por você? Em todas!
Foi você quem me ensinou, e que permanece me ensinando, o valor da palavra. Assim como o fato de que muitas palavras não expressam valor algum.
Você ainda tem uma longa jornada pela frente, Vida, pois rogo que a nossa convivência ainda perdure por muito tempo. Mas nesta etapa da minha vida, a impressão que já formei é que você é pura magia!
Você, Vida, é maga, bruxa, mágica, misteriosa, deliciosa, delirante, abundante, vigorosa, enebriante, corajosa, extenuante e revigorante ao mesmo tempo!
Espero que no "final", quando finalmente nos encararmos, possa identificar a sua verdadeira face e bradar: "Muito, muito obrigado!"
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