O dia de hoje, 20 de janeiro de 2009, entra para a História. Toma posse o 44.º Presidente eleito dos Estados Unidos da América. Até aí, uma demonstração de força do sistema democrático mais invejado de todos os tempos. Com todos os seus problemas, além dos EUA, qual outro País do Globo pode comemorar o fato de festejar a 44.ª eleição presidencial bem-sucedida?
Mas não é por conta disso que o dia 20/01/2009 ingressa para os registros da História: toma posse o primeiro Presidente Negro e Muçulmano dos EUA.
Por mais que pareça um enredo de um filme hollywoodiano, é verdade: o País mais influente do último Século, em todos os aspectos, e que tenta permanecer ocupando tal posto, será comandado por um Negro e Muçulmano.
Durante os últimos 2000 anos, o Ocidente viveu a supremacia absoluta da Igreja Católica e de suas vertentes protestantes ou evangélicas. Desta forma, todos nós, Ocidentais, fomos influenciados pelas filosofias sustentadas por essas escolas religiosas em nossas crenças e comportamentos. Na mesma proporção, o Ocidente vivenciou a "supremacia branca" nestes 2000 anos de História. Nestes anos, conseguiu, no máximo, iniciar o aprendizado para a convivência com as outras etnias, como os amarelos, vermelhos e negros.
Mesmo sem "completar" esse cliclo de aprendizado, o País mais influente do Planeta elegeu um negro para governá-lo. E, mais surpreendente, um muçulmano. Mesmo depois do mais grave ataque terrorista já assistido por aquelas bandas, o de 11 de setembro de 2001, que foi, segundo as versões oficiais, comandado por radicais muçulmanos.
O dia de hoje entra para a História em razão destes elementos. Isso é fato. Mas não é só.
A economia globalizada passa pelo seu mais difícil teste. Influenciados pelos elementos norteadores da economia norte-americana, o Mundo adotou algumas políticas econômicas hoje questionadas. A denominada "economia de mercado" está em cheque. E, com isso, está também em processo de análise o futuro econômico de todo o Planeta.
É nesse contexto que um negro e muçulmano assume o cargo mais relevante de todo o Mundo, assumindo, também, a missão mais árdua de nossa recente História: revolucionar, positivamente, a Economia global.
Se Barack Obama, de 47 anos, atingir essa meta durante o seu mandato, terá ingressado no rol das pessoas mais relevantes de toda a passagem da Humanidade pelo Planeta Terra.
Não terá, nesse caso, apenas resgatado os EUA, o "american way of life", ou mesmo as economias de todos os outros Países do Globo: terá demonstrado o quão irrelevante, para todos nós, é o fato de sermos "governados" por católicos, protestantes, evangélicos, judeus, budistas, taonistas ou muçulmanos.
O que vale, na hora da ação, não é a religião adotada pelos seus protagonistas. Nesses instantes de crise, o que sempre valeu e sempre valerá é a linha de conduta adotada, o encarar os fatos a partir de um mix de destemor e cautela, denominado historicamente de "coragem moral".
Se Obama conseguir atingir todos os seus propósitos, terá transformado o Planeta em um lugar melhor para se viver. Econômica e moralmente.
Mas não é por conta disso que o dia 20/01/2009 ingressa para os registros da História: toma posse o primeiro Presidente Negro e Muçulmano dos EUA.
Por mais que pareça um enredo de um filme hollywoodiano, é verdade: o País mais influente do último Século, em todos os aspectos, e que tenta permanecer ocupando tal posto, será comandado por um Negro e Muçulmano.
Durante os últimos 2000 anos, o Ocidente viveu a supremacia absoluta da Igreja Católica e de suas vertentes protestantes ou evangélicas. Desta forma, todos nós, Ocidentais, fomos influenciados pelas filosofias sustentadas por essas escolas religiosas em nossas crenças e comportamentos. Na mesma proporção, o Ocidente vivenciou a "supremacia branca" nestes 2000 anos de História. Nestes anos, conseguiu, no máximo, iniciar o aprendizado para a convivência com as outras etnias, como os amarelos, vermelhos e negros.
Mesmo sem "completar" esse cliclo de aprendizado, o País mais influente do Planeta elegeu um negro para governá-lo. E, mais surpreendente, um muçulmano. Mesmo depois do mais grave ataque terrorista já assistido por aquelas bandas, o de 11 de setembro de 2001, que foi, segundo as versões oficiais, comandado por radicais muçulmanos.
O dia de hoje entra para a História em razão destes elementos. Isso é fato. Mas não é só.
A economia globalizada passa pelo seu mais difícil teste. Influenciados pelos elementos norteadores da economia norte-americana, o Mundo adotou algumas políticas econômicas hoje questionadas. A denominada "economia de mercado" está em cheque. E, com isso, está também em processo de análise o futuro econômico de todo o Planeta.
É nesse contexto que um negro e muçulmano assume o cargo mais relevante de todo o Mundo, assumindo, também, a missão mais árdua de nossa recente História: revolucionar, positivamente, a Economia global.
Se Barack Obama, de 47 anos, atingir essa meta durante o seu mandato, terá ingressado no rol das pessoas mais relevantes de toda a passagem da Humanidade pelo Planeta Terra.
Não terá, nesse caso, apenas resgatado os EUA, o "american way of life", ou mesmo as economias de todos os outros Países do Globo: terá demonstrado o quão irrelevante, para todos nós, é o fato de sermos "governados" por católicos, protestantes, evangélicos, judeus, budistas, taonistas ou muçulmanos.
O que vale, na hora da ação, não é a religião adotada pelos seus protagonistas. Nesses instantes de crise, o que sempre valeu e sempre valerá é a linha de conduta adotada, o encarar os fatos a partir de um mix de destemor e cautela, denominado historicamente de "coragem moral".
Se Obama conseguir atingir todos os seus propósitos, terá transformado o Planeta em um lugar melhor para se viver. Econômica e moralmente.
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