Estamos no sétimo dia de um Ano-Novo. Teoricamente, o ano de 2008 terminou e o de 2009 se inicia. Isso para quem segue o Calendário Gregoriano.
O termo "novo" conota algo de inédito, novidadeiro, enfim, diferente daquilo que se toma como paradigma. O que é "novo," portanto, siginifica o oposto daquilo que é "velho". Mas, o que seria "velho"? Essa dificuldade em definir o que é novo e o que seria velho me impede, confesso, de acreditar no tal "ano-novo".
Um breve parêntese: nova é a reforma gramatical da Língua Portuguesa, que fez as minhas idéias perderem o acento...
Retomando a ideia (já sem acento...) inicial, assumo possuir uma leve tendência em não acreditar no coitadinho do "Ano-Novo". Não que ele não seja, sob o ponto-de-vista matemático-numérico, novo. Analisado desta forma, ele é inteiramente novo. Mas de que adianta ele ser numericamente novo se, de resto, demonstra-se caquético?
Terminamos 2008 e começamos o tal 2009 da mesma maneira que sempre: crise econômica, global; guerra ou "conflito armado" no Oriente Médio; amores que morrem para que outros possam nascer; pessoas que desaparecem para outras surjam; a posse de um Presidente sendo transmitida "ao vivo" para os quatro ou cinco cantos do Mundo; Presidente de férias (como se algum dia tivesse trabalhado...); rolhas de champagne no ar e nos chãos dos salões; pileques de satisfação e de insatisfação...
Enfim, nada de novo no tal Ano-Novo...
Mas se ele assim é denominado, devemos questionar o que há de novo no Ano-Novo?
Os super-otimistas me diriam que tudo é novo no Ano-Novo: novos anseios; novas perspectivas; novos objetivos. Respondo, indagando: seria uma "novidade" desejarmos felicidades, amores, conquistas e tudo o que possa ser bom, gostoso e engordativo para nós e aos que amamos?
E por que raios não desejamos essas "novidades" todos os dias? E por que raios, então, não brindamos a cada dia conquistado??
Creio que as conquistas do dia-a-dia é que nos encaminham à felicidade, ao sentimento de realização. E essas vitórias é que deveriam, sim, ser brindadas!
Reflitam: nada é mais árduo ou difícil do que vivermos um dia após o outro. E a vitória sobre esse único real "dragão" que nos cerca é que deveria ser comemorada com muito espumante!
Até por que, somente comemoramos o tal "Ano-Novo" porque vencemos essa batalha, atingindo o último dia do ano!
Ou seja: o tal "Ano-Novo" nada mais é do que a somatória destas conquistas do cotidiano.
Seria muito mais justo estourarmos 30 minutos de fogos-de artifício a cada meia-noite de nossas vidas! E seria, diga-se, muito mais gostoso brindarmos com champagne geladíssimo a cada noite...
Brindemos, então, a cada "Dia-Novo", pois seria muito mais justo de nossa parte agradecer aos Céus à cada conquista que nos é permitida no dia-a-dia!
O único risco seria chegarmos à noite de "Ano-Novo" completamente alcoolizados...quase em coma alcóolico.... Mas nada que um Engov antes e outro depois não resolvam!!!
O termo "novo" conota algo de inédito, novidadeiro, enfim, diferente daquilo que se toma como paradigma. O que é "novo," portanto, siginifica o oposto daquilo que é "velho". Mas, o que seria "velho"? Essa dificuldade em definir o que é novo e o que seria velho me impede, confesso, de acreditar no tal "ano-novo".
Um breve parêntese: nova é a reforma gramatical da Língua Portuguesa, que fez as minhas idéias perderem o acento...
Retomando a ideia (já sem acento...) inicial, assumo possuir uma leve tendência em não acreditar no coitadinho do "Ano-Novo". Não que ele não seja, sob o ponto-de-vista matemático-numérico, novo. Analisado desta forma, ele é inteiramente novo. Mas de que adianta ele ser numericamente novo se, de resto, demonstra-se caquético?
Terminamos 2008 e começamos o tal 2009 da mesma maneira que sempre: crise econômica, global; guerra ou "conflito armado" no Oriente Médio; amores que morrem para que outros possam nascer; pessoas que desaparecem para outras surjam; a posse de um Presidente sendo transmitida "ao vivo" para os quatro ou cinco cantos do Mundo; Presidente de férias (como se algum dia tivesse trabalhado...); rolhas de champagne no ar e nos chãos dos salões; pileques de satisfação e de insatisfação...
Enfim, nada de novo no tal Ano-Novo...
Mas se ele assim é denominado, devemos questionar o que há de novo no Ano-Novo?
Os super-otimistas me diriam que tudo é novo no Ano-Novo: novos anseios; novas perspectivas; novos objetivos. Respondo, indagando: seria uma "novidade" desejarmos felicidades, amores, conquistas e tudo o que possa ser bom, gostoso e engordativo para nós e aos que amamos?
E por que raios não desejamos essas "novidades" todos os dias? E por que raios, então, não brindamos a cada dia conquistado??
Creio que as conquistas do dia-a-dia é que nos encaminham à felicidade, ao sentimento de realização. E essas vitórias é que deveriam, sim, ser brindadas!
Reflitam: nada é mais árduo ou difícil do que vivermos um dia após o outro. E a vitória sobre esse único real "dragão" que nos cerca é que deveria ser comemorada com muito espumante!
Até por que, somente comemoramos o tal "Ano-Novo" porque vencemos essa batalha, atingindo o último dia do ano!
Ou seja: o tal "Ano-Novo" nada mais é do que a somatória destas conquistas do cotidiano.
Seria muito mais justo estourarmos 30 minutos de fogos-de artifício a cada meia-noite de nossas vidas! E seria, diga-se, muito mais gostoso brindarmos com champagne geladíssimo a cada noite...
Brindemos, então, a cada "Dia-Novo", pois seria muito mais justo de nossa parte agradecer aos Céus à cada conquista que nos é permitida no dia-a-dia!
O único risco seria chegarmos à noite de "Ano-Novo" completamente alcoolizados...quase em coma alcóolico.... Mas nada que um Engov antes e outro depois não resolvam!!!
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